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sábado, 10 de setembro de 2016

Mário Silva

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Dizem-me que o Mário morreu. Há tempos escrevi neste blogue dois parágrafos a seu respeito. São os que se seguem.

Mário Silva é um dos maiores artistas portugueses vivos e um espírito livre. Um artista excêntrico, obstinado, anárquico e contestatário. Nunca obedeceu a qualquer corrente. Assumiu um estilo independente e, não obstante, “conseguiu vingar”- o que, neste país, é obra.
Fora disso, é uma espécie de duende folgazão cuja existência nos iliba da nossa irreprimível e atávica melancolia. Gosta de cães, de mulheres, de vinhos (tintos), de amigos e da arte (não necessariamente por esta ordem. Aliás, o Mário detesta qualquer tipo de ordem). Ah, e é meu amigo.

Por ser tudo verdade, nada mais tenho a acrescentar - não me ocorre mais nada neste filho da puta deste dia que também levou outro grande, o escultor José Rodrigues.  
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